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Sob comando de Raul Corrêa, BDO Brasil cresce com foco em consultoria

A sigla – ou, melhor dizendo, o acrônimo – vem da junção das três empresas internacionais que, em 1973, se fundiram para dar origem a um colosso multinacional na área de auditoria e contabilidade: Binder (Grã-Bretanha), Dijker (Holanda) e Otte (Alemanha). Mas bem que esse B inicial poderia vir de Brasil – onde a rede global, presente em nada menos que 164 países, também se tornou uma potência em sua especialidade: assessorar as empresas a fazer contas de modo a tirar pedras do caminho e incrementar seu desempenho como “gente grande”. No Brasil, o baluarte desse crescimento é seu CEO, Raul Corrêa da Silva – um executivo top de linha que, de um pequeno escritório ocupado por seis pessoas e um sonho, hoje comanda 2.200 colaboradores em 28 filiais nacionais, com cerca de quatro mil clientes e mais de 450 milhões de faturamento anual. Qual é a receita principal desse sucesso? “Números claros que podem ser mostrados ao mercado.” A contabilidade prepara os números. 

A auditoria faz a validade

A BDO B, sob Raul, foi fundada em 2001, com o nome de RCS. O que aconteceu em 2001 em nível global? O ataque às Torres Gêmeas. Os negócios pararam – mal começaram. Ok, muito grave – mas iria melhorar. “Saber administrar, conciliar e retirar pedras que surgem no caminho todos os dias é a grande missão do gestor”, ele resume. Nesse caso, uma rocha de milhares de toneladas. Que foi removida aos poucos. Nada excepcional para quem, como Raul, aos 10 anos já estava no mercado, confeccionando com a ajuda das irmãs, e vendendo… pipas. Sim, pipas – ou papagaios, raias. Rendiam um dinheirinho razoável. Fez a primeira e bela caixinha com a renda das “pipas”, disputadas pela molecada do bairro. E é claro que já fazia contas na ponta do lápis. Em seguida, iniciava um estágio no laboratório de contabilidade do pai. E jamais parou – abriu sua primeira empresa em 1982, a Terco, e depois a RCS. Sempre com método e racionalidade – estes são, aliás, os parâmetros da contabilidade auditada, que ajudam os clientes a crescer e a solidificar seus negócios, sem exageros irracionais. Ele explica a origem e a importância de uma sábia contabilidade-auditoria.“Depois da Revolução Industrial, do crescimento do capitalismo e das comunicações, as empresas começaram a se tornar multinacionais e a crescer fora de suas origens- com isso, precisaram ter validação de seus números ao redor do mundo e foram migrando para outros países. Empresas com mais de 100 anos fizeram esse movimento. E a BDO seguiu essa linha. “Nosso foco são as pequenas e médias empresas, com a particularidade de que elas também vão para fora e necessitam de apoio local. Com isso, foram abrindo as filiais internacionais. Em 2011, a BDO nos convidou para representá-la no Brasil.” A esta altura, Raul já tinha vasta experiência na dobradinha contabilidade-auditoria. Hoje, está entre as cinco maiores empresas do gênero no país.  

FOTO: Daniel Cancini

Rotina auditada

Escritórios da BDO Brasil abrem às oito horas e fecham rigorosamente às 18. “Se alguém quiser ficar até as 19 tem que pedir autorização. As pessoas têm que ter vida – teatro, estudo, cinema, restaurantes, ginástica, família”. Sim, horários também são números: leia-se, contabilidade. Nesse caso, Raul é o auditor-mor, que fiscaliza e evita subcontas e exageros. Ele, pessoalmente, acorda bem cedo para estar no escritório um pouco antes das 8h. Mora em Pinheiros, em casa projetada pelo célebre arquiteto Rino Levi. E vai de táxi – já não dirige, na metrópole congestionada – para o mitológico centro de São Paulo, onde está instalada a sede da BDO Brasil. Não um edifício qualquer, mas o prédio que abrigou por décadas a redação do jornal O Estado de S.Paulo. Almoça invariavelmente em algum dos restaurantes centrais que resistiram ao tempo e à eventual decadência do epicentro da cidade. Se estiver corrido, tem na calçada em frente o lendário “Pernil do Estadão”. Mas as opções das redondezas não deixam passar fome (ver Box). Voltando às oito da manhã: quase todos os dias, é hora de trocar ideias com os sócios. Muitos sócios – colaboradores que evoluíram, cresceram na pirâmide da BDO e ganharam status. “Nossa profissão obriga a crescer. Se você não for promovido com o tempo, vai embora”. Os atuais “sócios” são cerca de 90, sempre motivadíssimos, a partir do exemplo do chefe: “Todo dia é meu primeiro dia de serviço”. O que o deixa feliz no serviço? “Se o cliente está bem, você está bem. Nosso propósito é organizar a empresa dele para ele fazer sucesso”. E por que isso tem a ver com contabilidade e, em seguida, com a enfezada auditoria? “Contabilidade parece complexa, mas é simples. Entrou debita, saiu credita. Sempre chega a algum lugar. E sempre me agradou. Os Beatles são simples – a cumplicidade com a simplicidade. Um mercado altamente regulado como o nosso precisa obrigatoriamente de um controle de custos – e a auditoria faz a validade. Organizar a empresa do cliente para fazer sucesso é nossa intenção”. O contrato com a BDO pode ser permanente ou com prazo limitado. O resultado deve ser permanente.

Corinthians – o Fino da Bossa

Com mais de 50 anos de carreira, e milhares de clientes, Raul está longe de ser um escravo do trabalho. Uma vida particular paralela e integrada sempre foi obrigatória. Ele é sócio de dois restaurantes no Itaim, o Cantaloup e o Loup, comida sofisticada com toques de acessibilidade. E tem duas paixões privativas: a música e o futebol, através de dois ídolos – a MPB e o Corinthians. Torcedor de raiz, é fundador da Camisa 12 e dos Gaviões da Fiel, foi diretor financeiro do Corinthians no período em que o clube se “reconstruiu” após a queda para a segunda divisão. Outra paixão de Raul, a MPB também está presente na vida de empreendedor. Em 2020, em plena pandemia da Covid-19, planejou e construiu o Fino da Bossa, piano- -bar no estilo nova-iorquino em plena avenida Faria Lima, que tem como premissa abrir espaço a novos talentos da MPB. Também com a necessidade de contabilidade e auditoria.

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POR Celso Arnaldo Araujo
FOTOS Daniel Cancini

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