H.Stern – Uma pedra de valor
 
									
 Hans Stern (1922-2007), um jovem judeu alemão que chegara ao Rio de Janeiro em 1939, fugindo do nazismo, tinha 23 anos e era datilógrafo numa empresa que importava e lapidava pedras preciosas, quando se apaixonou por elas – e foi atraído pela riqueza gemológica do país que o acolheu. Passou a viajar por todo o Brasil, comprando pedras direto dos garimpeiros, sem saber que estava começando a revolucionar o setor de joalheria no Brasil. Em 1945, surge a H. Stern e, desde então, a H.Stern só fez crescer e é agora a maior joalheria do Brasil e da América Latina, com enorme prestígio internacional. A primeira loja da marca ficava bem próxima ao porto, onde chegavam luxuosos navios e seus abastados viajantes. Sua exigência na qualidade era quase obsessiva e o fez trazer da Europa, na década de 40, técnicos em lapidação e joalheria para prestarem serviço para sua empresa. Em 1947 criou o Certificado de Garantia Internacional para comprovar a qualidade de suas joias. Hans bolou ainda inovadoras estratégias para atrair a clientela de turistas que vinham à cidade. Passou a oferecer uma visita guiada à oficina para que os visitantes acompanhassem passo a passo todo o criativo processo de fabricação de uma joia. Contestava os que diziam que as pedras brasileiras eram semipreciosas, sob a alegação de que não existem pessoas semi-honestas. O primeiro desfile de joias do Brasil foi organizado pela marca em 1959, ano em que a H. Stern foi a única marca latino-americana a participar da Exposição de Joias Modernas no Victoria and Albert Museum de Londres.
Hans Stern (1922-2007), um jovem judeu alemão que chegara ao Rio de Janeiro em 1939, fugindo do nazismo, tinha 23 anos e era datilógrafo numa empresa que importava e lapidava pedras preciosas, quando se apaixonou por elas – e foi atraído pela riqueza gemológica do país que o acolheu. Passou a viajar por todo o Brasil, comprando pedras direto dos garimpeiros, sem saber que estava começando a revolucionar o setor de joalheria no Brasil. Em 1945, surge a H. Stern e, desde então, a H.Stern só fez crescer e é agora a maior joalheria do Brasil e da América Latina, com enorme prestígio internacional. A primeira loja da marca ficava bem próxima ao porto, onde chegavam luxuosos navios e seus abastados viajantes. Sua exigência na qualidade era quase obsessiva e o fez trazer da Europa, na década de 40, técnicos em lapidação e joalheria para prestarem serviço para sua empresa. Em 1947 criou o Certificado de Garantia Internacional para comprovar a qualidade de suas joias. Hans bolou ainda inovadoras estratégias para atrair a clientela de turistas que vinham à cidade. Passou a oferecer uma visita guiada à oficina para que os visitantes acompanhassem passo a passo todo o criativo processo de fabricação de uma joia. Contestava os que diziam que as pedras brasileiras eram semipreciosas, sob a alegação de que não existem pessoas semi-honestas. O primeiro desfile de joias do Brasil foi organizado pela marca em 1959, ano em que a H. Stern foi a única marca latino-americana a participar da Exposição de Joias Modernas no Victoria and Albert Museum de Londres.
A respeitada revista Time publicou, em 1964, um artigo no qual se referiu a Hans Stern como “o rei das pedras coloridas” e a empresa vem sendo destaque desde então em incontáveis meios de comunicação como Financial Times, The New York Times, Elle, Marie Claire, Vogue, Harper’s Bazaar.
Hans Stern despertou o olhar e o interesse do mundo pelas pedras preciosas coloridas. Graças à sua paixão e ao seu bem-sucedido negócio, turmalinas, ametistas, águas-marinhas e topázios não foram ofuscadas pelos já valorizados diamantes, rubis, safiras e esmeraldas. Com o trabalho de Hans ganharam o título de “pedras coloridas brasileiras”.
 Em 1975 foi realizado pela primeira vez um Trunk Show da H.Stern. Desde então, anualmente, os clientes da marca podem trazer suas peças de ouro e trocá-las como parte do pagamento na compra de uma nova joia, a um valor maior que o de mercado. Tamanho foi o sucesso que a ideia foi copiada dentro e fora do País. Ipanema foi o bairro escolhido para, em 1983, abrigar a nova sede da empresa. O prédio foi planejado para abrigar as várias áreas envolvidas na manufatura e varejo de joias finas. No mesmo ano, Hans inaugurou seu museu particular de pedras brutas, espécimes raros e criações premiadas que abriga ainda uma impressionante coleção pessoal de turmalinas, com todas as tonalidades conhecidas da pedra, em mais de 1.100 exemplares.
Em 1975 foi realizado pela primeira vez um Trunk Show da H.Stern. Desde então, anualmente, os clientes da marca podem trazer suas peças de ouro e trocá-las como parte do pagamento na compra de uma nova joia, a um valor maior que o de mercado. Tamanho foi o sucesso que a ideia foi copiada dentro e fora do País. Ipanema foi o bairro escolhido para, em 1983, abrigar a nova sede da empresa. O prédio foi planejado para abrigar as várias áreas envolvidas na manufatura e varejo de joias finas. No mesmo ano, Hans inaugurou seu museu particular de pedras brutas, espécimes raros e criações premiadas que abriga ainda uma impressionante coleção pessoal de turmalinas, com todas as tonalidades conhecidas da pedra, em mais de 1.100 exemplares.
A H.Stern, no entanto, atingiu o auge de sua notoriedade com a Coleção Catherine Deneuve, inspirada pela diva do filme A Bela da Tarde de Buñuel. Rapidamente as joias e as iniciais da musa, “CD”, gravadas em diamantes, adornavam mulheres estilosas no mundo todo. A marca foi a primeira joalheria do mundo a lançar coleções inspiradas em celebridades. A coleção seguinte foi com o artista plástico italiano Roberto Moriconi, que esculpiu e gravou pessoalmente cada peça exclusiva.
As coleções e o conceito de joalheria de design enobreceram ainda mais a imagem da empresa que, na década de 90 passou por uma significativa reestruturação.
Sob o comando de Roberto Stern, presidente da marca e filho mais velho de Hans, a H.Stern cria inovações tecnológicas e novas técnicas para lapidação e polimento de pedras e se moderniza ao incorporar tendências de moda, estilo e comportamento. Lança coleções inspiradas em personalidades como a consultora de moda Constanza Pascolato, os designers Fernando e Humberto Campana, o arquiteto Oscar Niemeyer. A coleção mais recente tem como tema o filme Alice no País das Maravilhas.
Fazendo a hora
Com alto investimento no desenvolvimento de relógios, a H.Stern expandiu seus negócios montando infraestrutura de fabricação na Suíça e arrebatando prêmios mundiais com exemplares que fazem parte da história da marca. A primeira coleção Safira teve seu lançamento em 1985 e é até hoje um dos itens mais vendidos da marca. Atualmente seus relógios e joias são comercializados em 32 países. São 150 lojas administradas pela família e aproximadamente 140 pontos de venda gerenciados por parceiros comerciais. O presidente da empresa, Roberto Stern, herdou a paixão por desenvolvimento de produtos e estratégias de marketing. O segundo filho de Hans, Ronaldo Stern, é vice-presidente da empresa e membro do conselho, junto com Ruth Stern e os outros dois irmãos, Rafael e Ricardo Stern. Para dar continuidade ao sucesso da joalheria e trazer expansão e modernização, a família Stern conta com uma equipe global de cerca de 2.800 profissionais que trabalham mantendo os valores transmitidos por Hans Stern há 65 anos e lapidando como artesãos o futuro da marca.

