Meus 18 anos…
Ah, como é gostoso relembrar o passado e ver que conseguimos realizar boa parte de nossos sonhos e desejos. Para entrar no clima de comemoração do aniversário de Go Where, convidamos sete personalidades para relembrarem suas vidas aos 18 anos.
Antônio Abdalla
Desde novo, Toninho Abdalla é apaixonado por carros e aviões.
Empresário de grande sucesso, Antonio Abdalla – Toninho, para os amigos – dedica-se, entre outros negócios, ao desenvolvimento de áreas industriais para loteamento e a uma plantação de eucaliptos. Também está no ramo de mineração, com pesquisas em Cajamar, Corumbá, Campo Grande, Goiás e em todo o Estado de Roraima. Com grande visão para novos negócios, Toninho também é um dos sócios no Brasil das grifes de luxo Bentley e Bugatti no Brasil e da Petrossian, o mais famoso caviar do mundo. Ele começou a trabalhar na empresa do pai aos 14 anos e aos 18 já era independente financeiramente. “Eu já podia sair à noite com os amigos para me divertir. Nessa época, tudo era puro glamour, as pessoas se produziam para ir a uma festa, foi uma época fantástica, de sonhos, alegrias, divertimentos e muito romantismo.”
Bya Barros
Quando jovem, Bya chegou a trabalhar como modelo.
A arquiteta Bya Barros considera seu trabalho como seu melhor lazer. Mas adora ir ao restaurante La Tambouille e dançar cheek to cheek. E, quando viaja, gosta de visitar museus e galerias de arte. “Sempre que posso, revejo Primavera e Venus, de Botticelli.”
Ela relembra que, aos 18 anos, tudo era mais romântico e as pessoas sonhavam mais. “Ia às matinês dançantes, saíamos em grupo de amigas para passear e gostávamos de flertar com os rapazes. Na época, os bailes de debutantes eram fantásticos, eu sonhava com desfiles de moda e fui muito requisitada para capas de revista e até convites para ser miss, mas nunca aceitei. Meu objetivo sempre foi ser arquiteta. O tempo corre, amadurecemos muito depressa, ninguém mais tem tempo para visitas ou até de dar um telefonema.”
Paulo Velloso
Os amigos sempre foram importantes na vida de Paulo Velloso.
Fazendeiro e industrial, Paulo Velloso é um homem elegante e culto. Pai de dois filhos, gosta de ler, viajar e frequentar bons restaurantes. Sempre bem-vestido e bem-humorado, Velloso tem uma grande lista de amigos e é muito solicitado para as festas mais importantes de São Paulo. “Sou um homem plenamente realizado com meu trabalho e minha família.” Aos 18 anos, ele ainda tinha uma indefinição sobre a profissão que abraçaria, mas no fim acabou cursando Direito, o que o ajudaria em muitos negócios que realizou. “Eu me transformei num industrial e empreendedor de sucesso. Com 18 anos, eu já era um rato de museus e antiquários. Gosto de pesquisar objetos de arte descobrindo peças especiais. Desde muito jovem, sempre tive bons amigos e isso me orgulha muito.”
Guilherme Paulus
Disciplina e muito trabalho marcaram a juventude de Guilherme
O maior empresário de turismo da América Latina começou no negócio ainda rapazola, como vendedor da Casa Faro. Ele costuma dizer que, naquele tempo, viajar, só para ricos. Agências de turismo só vendiam passagens e hospedagem. “Ir a Manaus custava mais caro do que ir para Miami”, lembra ele. Ao abrir a CVC, para se diferenciar no mercado, ele se convenceu de que precisava organizar viagens, verticalizando todo o processo. A primeira “excursão” da CVC foi por volta de 1978. A Mercedes-Benz o chamou para cotar o aluguel de uma viagem de ônibus de seus funcionários para o Vale do Itajaí. Acabaram sendo três ônibus. “Todas as empresas tinham clubes, associações, mas ninguém viajava – e viagem é a melhor forma de lazer que existe. Vislumbrei isso no momento certo”. Aos 18 anos, Guilherme estava terminando o científico (segundo grau) e já estagiava na IBM. “Eu era superdedicado aos estudos e ao trabalho. E, vendo meus pais trabalharem muito no comércio que tinham no centro de São Paulo, eu tinha uma vontade muito grande de crescer e vencer na vida. Hoje vejo que essa dedicação valeu a pena”.
Sônia Sampaio
Dona de uma beleza exuberante, Sônia circulava pelo universo da moda
Empresária no ramo imobiliário, Sônia Sampaio também se dedica ativamente a entidades filantrópicas, aqui e no exterior. Participa, por exemplo, todos os anos, do Baile das Rosas, em Mônaco – festa beneficente idealizada pela princesa Grace Kelly. Mãe de dois filhos, ela revela que eles são seus grandes companheiros e amigos. “Sou uma mãe muito presente e feliz.”
Aos 18 anos, Sônia foi convidada a entrar como sócia numa confecção de roupas de couro de antílope com um grande estilista na época, Edgar de Alcântara. “Comecei a vender muito, o que me fazia feliz, porque já tinha meu próprio dinheiro e comprei meu primeiro carro, um Fiat Rally, para mim uma grande conquista. Na época, tudo era muito diferente, as pessoas eram mais românticas, os rapazes mandavam flores, bilhetinhos. Íamos para os bailinhos, passeávamos nas praças da cidade e voltávamos tranquilas para casa. Infelizmente, tudo mudou e a violência das cidades já não permite isso.”
Priscila Menin
Priscila sempre reservou um tempo na agenda para o trabalho voluntariado
Formada em Comunicação Social, a empresária Priscila Menin, casada com o desembargador do Tribunal de Justiça Pedro Menin, também é voluntária na AACD. Mãe de gêmeas, ela diz que seus melhores momentos são quando está em casa com o marido e as crianças.
Relembra que, aos 18 anos, adorava fazer rapel e escaladas no Pão de Açúcar. “Vivia intensamente cada minuto da minha vida. Tudo era sempre uma novidade, vivia tranquilamente sem medo de nada. As pessoas se respeitavam mais e não havia tanta violência. Hoje quero criar minhas filhas com qualidade de vida e dar a elas todo amor e atenção que for necessário para que cresçam se sentindo amadas, protegidas e felizes.”
Alexandra Bononi
Alexandra adora viajar pelo mundo desde a adolescência
A dermatologista Alexandra Bononi passa a maior parte do tempo no seu consultório, atendendo à fiel clientela, ou viajando pelo mundo, para se atualizar nos congressos médicos da área. Mas ela também sabe curtir a vida e adora sair com o marido para jantar e tomar uma taça de vinho. Isso sem falar que é apaixonada por teatro e cinema. Alexandra conta que, aos 18 anos, sentia-se uma moça ingênua, mas cheia de energia e planos para a vida pessoal e profissional. “Cursar Medicina era um sonho desde menina e essa realização foi uma explosão de felicidade. E eu finalmente poderia tirar a carteira de motorista e não assustar mais minha mãe quando um policial me abordava sem carta na rua… Era aquele estresse”, lembra. Mas o tempo passou e, com as experiências da vida, vieram mais responsabilidades e, consequentemente, mais maturidade. “A paixão arrebatadora pela Dermatologia surgiu nos últimos anos da graduação, quando passei pela disciplina e pude conhecer mais a fundo a especialidade.” Hoje ela se sente plena, tanto pessoal quanto profissionalmente. “Trabalhei e trabalho duro por isso. Mas agradeço a Deus todos os dias pelos caminhos percorridos e as bençãos recebidas.”