Desejos possíveis
A empresária e dona da grife de beachwear Jo De Mer, Amália Spinardi, selecionou o que a cidade tem de melhor. São detalhes ou luxos sob medida que fazem a diferença no dia a dia
Por Lilian Anazetti
Foto Wellington Nemeth
Amália Spinardi tem uma rotina agitada, como a da maioria das mulheres independentes hoje em dia. Comanda uma das grifes mais modernas de beachwear do País, está por trás de cada criação, administrar as finanças da empresa, tem suas responsabilidades como mãe e ainda consegue tempo para manter a forma. “A correria é inevitável. Acordo cedo, faço ginástica e vou para o escritório. Chego em casa depois das sete da noite”, diz ela, que foi editora de moda das revistas Capricho e Elle durante oito anos. “Fazer biquínis sempre foi uma paixão antiga. Quando abri a Jo De Mer, em 2004, finalmente consegui transformar esse sonho em realidade. O que mais mudou nesses anos é que no começo eu era mais fashionista, hoje sou mais empresária – não tem outro jeito, já que as responsabilidades são inúmeras”.
O que nunca mudou mesmo é o estilo da grife, que desde o começo prioriza a modelagem como item fundamental numa boa peça, seja ela um biquíni ou saída de praia. “Acho que antes de tudo vem o conforto”, diz Amália, que considera um luxo ter uma roupa bem cortada no armário. Além disso, a grande motivação da Jo De Mer está no Brasil. “Queremos dar uma nova cara para a moda praia. Por isso, nossas peças cobrem um pouco mais do corpo, sem deixar de ser sensual. Adoramos também investir em detalhes preciosos, como fivelas de strass, argolas de metal, correntinha boogie pendurada, acabamento com renda e até pérolas; os modelos se tornam diferentes e charmosos”, ressalta a empresária. “A brasileira sempre quer algo novo, um aviamento, uma textura, ela quer moda no biquíni”.
Chique e sensual, simples e charmosa. Amália busca nesses adjetivos a inspiracão de suas peças e vai além. “Gosto de pensar no savoir vivre de mulheres chiques que gostam da vida ao mar. Imagino Jackie O e seu filhos na Ilha de Skorpios, Brigitte Bardot em Búzios nos anos 60, Jade Jagger de férias em Ibiza ou Gisele pegando um bronzeado no Rio de Janeiro”.
Para a nova coleção, ela traduziu o que se viu nas passarelas: muitas peças drapeadas, superestampas trabalhadas digitalmente e o pareô como saída de praia. “As tendências existem, mas hoje em dia existe muita liberdade para cada um inventar a sua moda, para dar seu toque pessoal”. Nascida em Assis, no interior de São Paulo, apaixonada por arte e decoração e casada com o publicitário Roberto Thompson, Amália é, acima de tudo, uma mulher de classe. Por isso, revelar alguns luxos que a cidade lhe proporciona não foi tarefa difícil. Nas horas livres, um chope bem gelado, uma ida rápida ao Santa Luzia e, claro, uma boa massagem, podem ser o desejo possível mais luxuoso de sua vida!
Os maiores luxos de São Paulo
Chope Brahma geladíssimo do São Cristóvão, na Vila Madalena
Mais um roteiro que adoro e de que não abro mão para desestressar.
Sorvete de chocolate amargo da Baccio di Latte
Esse é um luxo possível e muito delicioso!
Buffet L’Epicerie da Joyce Dabbah
Tudo muito bem feito e gostoso.
Supermercado Santa Luzia para pães, queijos, frutas e verduras orgânicas
Adoro tudo o que tem lá, sempre vou quando quero fazer uma comidinha diferente, quando os amigos vêm em casa. Enfim, é mais um lugar indispensável na cidade.
Picanha fatiada com caipirinha no Rodeio
São Paulo não fica atrás de nenhuma grande capital do mundo quando o assunto é gastronomia.
Shiatsu da Clínica Luiza Sato
Nada melhor depois de um dia corrido!
Limpeza de pele e drenagem facial da Ruth Inamura, do Amarynthe
Duas coisas que fazem a diferença e ajudam muito a manter a pele sempre bonita
Maquiagem da Cida Nunes, do Studio W
Sempre em momentos especiais
Aula de Power Plate da Ana Paula Vianna
Ajuda a perder peso e potencializa a ativação dos músculos através das vibrações. Muito bom!
Cinema do shopping Iguatemi, com direito a pipoca doce
Tem muito cinema novo na cidade, mas no Iguatemi tem uma pipoca doce deliciosa que faz lembrar minha infância!
Leia essa e outras matérias na Go’Where n° 95