Talytha Pugliesi: Toda Poderosa!
Seus predicados são muitos e vão além da beleza. A top model internacional Talytha Pugliesi está de volta ao Brasil e se prepara para mostrar talento e simpatia na TV
Por Cibele Carbone
Fotos Priscila Prade
Assistente Felipe Escobar
Styling Myrna Nascimento
Make-up/Hair Krisna Carvalho (Capa MGT)
Talytha Pugliesi veste Carmim
O que fazer depois de uma carreira de sucesso internacional? Muita gente poderia dizer: “Aproveitar os louros!”. Mas a top Talytha Pugliesi, 31, não pensa assim. Depois de morar em Paris por 12 anos e estrelar campanhas para grifes como Valentino, Chanel, Thierry Mugler e Celine, essa pisciana de 25 de fevereiro decidiu voltar para o Brasil e se prepara para trilhar uma nova carreira – dessa vez, na TV.
Você é uma das modelos mais requisitadas no mundo. Por que decidiu voltar para o Brasil?
Voltar para o Brasil foi uma mudança gradual. Eu vinha para cá visitar a família, fazer trabalhos e tinha cada vez mais vontade de ficar por aqui. Decidi sair de Paris e me entregar a essa vontade.
De onde surgiu a decisão de fazer TV?Depois do Esquenta?
Participar do Esquenta foi uma experiência muito gostosa, que me fez descobrir mais uma paixão além da moda. Gosto de me comunicar e de ter esta troca de energia com o público. A televisão foi uma descoberta deliciosa. Quero seguir minha carreira nesse novo rumo.
O público não estranhou te ver à vontade em rodas de samba, pagode e funk do programa, já que sua imagem sempre foi ligada ao glamour?
Os trabalhos de moda sempre passam esta imagem de glamour, mas estou ali como modelo profissional, encarnando a personagem que a marca ou a revista esperam de mim. Eu, pessoa, sou do samba, da música popular… Eu me entrego mesmo, amo sambar, isso sempre fez parte da minha personalidade, que muitas pessoas talvez não conhecessem.
Um programa seu?
Quero seguir carreira na TV. Pode ser um programa meu, um quadro dentro de algum programa… Quero é essa troca de informação, de energia. Mas estou me preparando, estudando para fazer bonito!
Como seria esse programa dos sonhos?
Estou estudando o formato. Gosto de música, viagens, moda, comportamento… Penso em algo dentro de um desses universos.
A empolgação de estrear na TV é maior ou igual à de começar na carreira de modelo?
São sensações diferentes. Quando comecei a trabalhar como modelo, era uma menina de 15 anos, empolgada, mas com os receios normais de uma adolescente. Hoje sou uma mulher, tenho os pés no chão, sei mais como funcionam as coisas. Estou superempolgada com esses novos passos, mas me preparando para entregar o resultado que o público merece.
Qual a sensação de saber que esteve entre as cinco modelos mais poderosas do Brasil e as 20 do mundo?
Certamente, esse foi um mérito que me enche de orgulho! Uma sensação de reconhecimento muito grande, mas o limite somos nós quem criamos. Sempre procuro dar o meu melhor
O que aprendeu de melhor durante os anos morando fora do Brasil?
Aprendi que somos nós que fazemos nosso mundo, independentemente do país onde estivermos. Também aprendi a valorizar muitas coisas por estar distante delas.
Há hoje muitos concursos e programas que prometem revelar a nova top model brasileira. O que acha disso?
Acho válido, pois o Brasil é um celeiro de meninas promissoras. Revelar novos talentos é o que move o mercado e o mundo. Mas é preciso ter muito cuidado, sempre analisando cada iniciativa ou concurso. Gente bem intencionada e má intencionada existe em qualquer mercado de trabalho.
Existe uma fórmula mágica para se transformar numa top, tipo beleza + profissionalismo? Ou o sucesso também tem a ver com o fator sorte?
São vários fatores. É preciso se enquadrar no padrão estético que o mercado quer e ser comprometida, confiante. Passar uma energia positiva, que seduza, além de ser educada com as pessoas que trabalham com você. A sorte também conta, pois as pessoas certas precisam cruzar seu caminho. Mas de nada adianta a sorte se você não tiver o que mostrar.
Leia essa e outras matérias na Go’Where n° 97