Sová inaugura espaço nos Jardins com proposta de comida judaica para todos
O bairro dos Jardins ganhou um novo ponto de encontro dedicado à culinária afetiva e repleta de histórias: o Sová – Comida judaica para todos. O espaço une restaurante e padaria artesanal, trazendo influências das tradições Sefaradí, Ashkenasí e da diáspora judaica de Nova York.
Mais que um local para comer, o Sová foi pensado como uma experiência. O nome, de origem hebraica, significa “fartura” no sentido de satisfação plena — conceito que guia toda a proposta da casa. Moris e Andrea, os sócios idealizadores, contam que buscaram criar um ambiente que apresentasse ao público a mesa judaica em sua forma mais generosa e acolhedora. O projeto ganhou vida quando encontraram o endereço ideal na Alameda Jaú, nos Jardins.
FOTO: Divulgação/ Alice Leite
A história do Sová também carrega elementos pessoais. Moris soma mais de 40 anos de experiência na gastronomia; Andrea, educadora e apaixonada por receber, trouxe inspirações de Tel Aviv, São Paulo e principalmente de Buenos Aires, onde viveu e se encantou com cafés e mesas compartilhadas. O objetivo final é simples e ambicioso: fazer com que cada visitante se sinta em casa, acolhido por pratos que despertam memórias e curiosidades.
O menu reflete essa mistura de tradições. Entre os destaques, aparecem clássicos nova-iorquinos, como o Sanduíche de Pastrami — feito com pastrami da casa, pão tostado, mostarda Dijon e picles — e a Cheesecake clássica. Ao mesmo tempo, receitas tradicionais convidam a explorar sabores pouco comuns no dia a dia paulistano, como o Hering (filé de peixe hering curado com cebola roxa e pão challah) e o patê de fígado de galinha servido com bagel Jerusalém.
FOTO: Divulgação/ Alice Leite
Como padaria, o Sová abre cedo e aposta na produção artesanal. A partir das 8h, o salão ganha o aroma de pães e doces típicos, como o Leicaj de mel, a Babka de chocolate e os tradicionais bagels. Entre as bebidas, o Chá de Nãna — infusão de hortelã muito presente em mesas judaicas e árabes — reforça o clima de hospitalidade.
No jantar, servido até as 22h, o ambiente convida a encontros mais longos. O espaço externo, agradável nas noites mais quentes, acompanha taças de vinho e pratos compartilhados, como a Burekas, uma massa folhada de origem sefardita recheada de batata ou queijo com espinafre, servida com ovo cozido, tomate picante e tzatziki. Para finalizar, sobremesas como a tâmara recheada com nozes e coberta de chocolate 70% ou o strudel de maçã e uva-passa encerram a experiência com delicadeza.
FOTO: Divulgação/ Alice Leite
Alameda Jaú, 1494- Jardins
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FOTOS: Divulgação/ Alice Leite