Conheça quatro chefs brasileiras que são destaque na gastronomia mundial

Essas quatro chefs brasileiras se destacam na gastronomia mundial. Confira a história dessas mulheres que possuem talento de sobra na cozinha.

Helena Rizzo

Ela já trabalhou como modelo, teve uma breve passagem pela faculdade de Arquitetura, mas foi na cozinha que se encontrou. Gaúcha de Porto Alegre, Helena Rizzo se mudou para São Paulo aos 18 anos, mesma época em que começou a trabalhar como garçonete da banqueteira Neka Menna Barreto e a estagiar nos restaurantes Roanne, de Emmanuel Bassoleil, e Gero, do Grupo Fasano. Logo após, passou a chefiar a cozinha do Na Mata Café, onde ficou até os 21 anos, quando partiu para a Europa. Lá, passou pelo La Torre e Sadler, na Itália, e El Celler de Can Roca e Moo, na Espanha. De volta ao Brasil, apostou na cozinha contemporânea e abriu as portas do Maní, em 2006, com o chef Daniel Redondo, cuja parceria se encerrou em 2017. O Maní conquistou, em 2015, uma estrela Michelin – que detém até hoje – e está na lista dos melhores restaurantes do mundo e da América Latina. Já Helena, recebeu o prêmio de Melhor Chef Mulher da América Latina, em 2013, e Melhor Chef do Mundo, em 2014, pelo conceituado The World’s 50 Best. Atualmente, segue no comando do Maní, da Casa Manioca, do Restaurante Manioca e da Padoca do Maní. E ainda arranja tempo na corrida agenda para ser jurada do MasterChef.

FOTO: Divulgação/ Carolina Vianna

Janaína Torres

Foi com a cozinha popular brasileira que a paulistana Janaína Torres – criada no centro da cidade – conquistou o público e a crítica. Primeiro, com as delícias servidas no Bar da Dona Onça, localizado no Edifício Copan. Depois com o restaurante A Casa do Porco – 27º melhor restaurante do mundo e 4ª da América La – tina, segundo o The World’s 50 Best –, a lanchonete Hot Pork, a Sorveteria do Centro e a Merenda da Cidade. Mas antes disso, sua carreira não era na cozinha, mas, sim, como sommelière e gerente de produto na Pernod Ricard, uma das maiores empresas de fabricação e distribuição de bebidas alcoólicas do mundo. O reconhecimento mundial veio em 2020, quando Janaína recebeu o prêmio American Express Icon Award, sendo eleita Ícone da América Latina pelo Latin America’s 50 Best Restaurants. Já em 2023, foi eleita a Melhor Chef Mulher da América Latina também pelo Latin America’s 50 Best Restaurants, e, em 2024, Melhor Chef Mulher do Mundo, pelo The World’s 50 Best Restaurants .

FOTO: Divulgação/Marcus Steinmeyer

Tássia Magalhães

Nascida no interior de São Paulo, em Guaratinguetá, Tássia Magalhães começou cedo sua carreira na área. Aos 19 anos, concluiu a graduação em Gastronomia pelo Hotel Escola Senac Campos do Jordão. Logo começou a trabalhar na área da confeitaria do restaurante italiano Pomodori, onde ficou por 10 anos e se tornou sócia. Nesse meio tempo, conseguiu passar uma temporada na Europa para aprimorar seu talento ao estagiar em restaurantes como o Geranium – que possui três estrelas Michelin, o Kadeau, o Amass e na sofisticada confeitaria Summerbir, todos na Dinamarca. Em 2021, abriu em São Paulo o Nelita, que ficou classificado na 21ª posição no Latin America’s 50 Best Restaurants, em 2023. Foi neste mesmo ano que Tássia inaugurou a boulangerie Mag Market.

FOTO: Divulgação/ Rubens Kato

Morena Leite

Ícone da gastronomia brasileira, Morena Leite cresceu entre as panelas, os temperos e os aromas presentes na cozinha do restaurante Capim Santo, em Trancoso. Seguindo os passos dos pais, decidiu seguir carreira na gastronomia. Em 1999, se formou na renomada Le Cordon Bleu, em Paris, e logo depois voltou ao Brasil para aplicar no Capim Santo a combinação da técnica francesa e dos ingredientes brasileiros, criando uma nova linha na culinária saudável. A fama e o talento de Morena lhe proporcionaram experiências únicas, como criar um menu brasileiro no Musée de l’Homme, em Paris, e ministrar aulas sobre culinária brasileira em diversas unidades da Le Cordon Bleu. Atualmente, lidera o Grupo Capim Santo, com restaurantes em São Paulo e Trancoso, além do Instituto Capim Santo, que capacita jovens da rede pública para o mercado gastronômico. Durante a pandemia, criou o Capim Solidário, que distribuiu refeições a comunidades carentes, e foi reconhecida na lista El Espíritu de América Latina, do Latin America’s 50 Best Restaurants.

FOTO: Divulgação/ Mário Rodrigues

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POR: Cibele Carbone
FOTOS: Divulgação/ Carolina Vianna, Divulgação/Marcus Steinmeyer, Divulgação/ Rubens Kato e Divulgação/ Mário Rodrigues