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Sabine Lovatelli mantém o legado do Mozarteum brasileiro

Em 1997, na edição de número 8 da GoWhere, publicamos uma matéria incrível com a assinatura de Claudia Matarazzo. O título era Amigos das Artes e impunha a trajetória bastante expressiva de pessoas ligadas à cultura como Marilisa Rathsam, na época presidente do MAB (Museu Brasileiro da Escultura); Fábio Magalhães, então Diretor do Memorial da América Latina; Tânia Savietto, diretora-executiva da Cinemateca Brasileira; Lisbeth Rebollo, que era diretora do MAC (Museu de Arte Contemporânea); Emanuel Araújo, da Pinacoteca do Estado; Milú Vilela, então Presidente da MAM (Museu de Arte Moderna); Julio Neves, ex-Presidente do MASP, entre outros. A excelente reportagem trazia ainda uma personalidade emblemática da cena clássica musical de São Paulo: Sabine Lovatelli, fundadora e Presidente do Mozarteum Brasileiro até os dias de hoje.

De nacionalidade alemã, Sabine mora em São Paulo desde 1970 e veio morar no Brasil para acompanhar o marido, que é brasileiro. “Eu atuei muitos anos como correspondente, morei em Paris, em Londres e em outros lugares. Aqui no Brasil, queria trabalhar, participar da vida da cidade. E fazer parte dela. Senti falta da música clássica, porque isso na Alemanha tem mais facilmente. Desde o período escolar, nós fomos educados para, uma vez por mês, atender alguma manifestação cultural, como teatro, exposições. Então, isso me faltou um pouco aqui. Daí pensei em fazer uma ação modesta, de vez em quando trazer um quarteto para tocar no Brasil”, conta Sabine, ainda com forte sotaque alemão, e que nos recebeu em sua casa, nos Jardins, em São Paulo. “Falei com as pessoas de lá, que eu queria fazer uma turnê deles no Brasil. E eles toparam na hora. Então, consegui a ajuda de empresários como José Ermírio de Moraes Filho, um grande incentivador da cultura e das artes, e o patrocínio de muitas empresas, que se empenharam em alavancar os concertos de música clássica em São Paulo, daí fundamos o Mozarteum Brasileiro, em 1981.

FOTO: Daniel Cancini

Você conhece o Mozarteum? 

Quando se fala em música clássica no Brasil, o Mozarteum é uma referência importante. Desde a fundação, 1981, essa associação cultural sem fins lucrativos traz para o Brasil os grandes destaques da música mundial, em sintonia com a excelência internacional. “As maiores orquestras do mundo, como a Filarmônica de Berlim e a Royal Concertgebouw de Amsterdam, vieram ao Brasil através de temporadas do Mozarteum, assim como grandes solistas, como o violoncelista Mstislav Rostropovitch, o violinista Gidon Kremer, a soprano Anna Netrebko, entre inúmeras outras celebridades”, diz Sabine. Em 2023, um dos espetáculos apresentados pelo Mozarteum, na Sala São Paulo, protagonizado pelo maior baixo-barítono da atualidade, o britânico Bryn Terfel, ganhou o Prêmio Concerto de melhor do ano em sua categoria musical. “Conectar plateias brasileiras com o que acontece de mais expressivo na cena internacional da música é uma das missões do Mozarteum”, enfatiza Sabine.

FOTO: Divulgação/ Cauê Diniz

Orgulho nacional 

Ao mesmo tempo, o Mozarteum desenvolve programas socioeducativos que abrem portas e criam oportunidades para centenas de jovens músicos brasileiros. “Hoje, muitos deles desenvolvem carreiras de sucesso, no Brasil e no exterior. Mais de 400 bolsas de estudos já foram viabilizadas para jovens músicos – instrumentistas e cantores – em renomadas instituições internacionais de ensino. Masterclasses com artistas consagrados, academia Canto Mozarteum – que proporciona cursos intensivos gratuitos anual mente com professores notáveis, revelando grandes talentos, compõem os investimentos do Mozarteum nas novas gerações”, explica Sabine. “Para completar, a Orquestra Acadêmica Mozarteum Brasileiro proporciona oportunidades e vivências importantes para nossos músicos. Em seu conjunto de ações, o Mozarteum faz da música clássica uma expressão acessível, capaz de transformar, encantar e promover qualidade de vida para todos”, conclui Sabine Lovatelli, emocionada.

Abrangência Nacional 

Os projetos do Mozarteum têm alcance nacional. “Nossa Orquestra Acadêmica Mozarteum Brasileiro (OAMB), cuja missão é proporcionar aprimoramento e vivências relevantes para jovens músicos brasileiros, recebe integrantes de todo o Brasil”, informa Sabine. Anualmente são feitas audições, sempre concorridas. Desde sua fundação, em 2017, a OAMB já contou com músicos de Amazonas, Pará, Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Brasília, Mato Grosso, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Ceará, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Os projetos socioeducativos do Mozarteum têm âmbito nacional. “Alunos de todas as regiões do País estão presentes em nossas masterclasses, em nosso programa de bolsas de estudos, em nossa academia Canto Mozarteum, que proporciona cursos intensivos anualmente com professores de renome. Nossas temporadas internacionais de concertos na Sala São Paulo são referência nacional e recebem público de outros Estados brasileiros”, enfatiza Sabine.

FOTO: Divulgação Cauê Diniz

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POR Aroldo de Oliveira
FOTO DESTAQUE: Divulgação Cauê Diniz
FOTOS: Daniel Cancini e Divulgação Cauê Diniz

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