Deep Plane Facelift: nova técnica de cirurgia de rejuvenescimento livre de cortes e cicatrizes
Uma das maiores transformações em cirurgia plástica é a recente técnica do Deep Plane Facelift, uma inovação que permitiu reposicionar tecidos mais profundos, como o músculo, produzindo resultados mais naturais. E, graças às evoluções constantes nessa área, agora é possível realizar o procedimento por vídeo, sem cortes ou cicatrizes na frente da orelha, técnica conhecida como Deep Plane Endoscópico.
“Essa é uma grande novidade que estamos trazendo para o Brasil. A incisão é feita na região temporal, dentro da área do cabelo e, por meio dela, o cirurgião faz um deslocamento por videocirurgia dos ligamentos em plano profundo, o que traz resultados satisfatórios e mais naturais. A técnica é recente, indicada para alguns casos, e elimina a necessidade de cortes ou cicatrizes na frente da orelha”, explica o cirurgião plástico Jair Maciel, membro coordenador do capítulo de Face da BAPS – Brazilian Association of Plastic Surgeons.
O Deep Plane Endoscópico consegue fazer uma dissecção de plano profundo em toda a região facial, da área da incisão (no couro cabeludo) até a mandíbula. “Esses tecidos são elevados e reposicionados”, destaca o Dr. Jair. “Anteriormente, os procedimentos de lifting facial poderiam resultar em uma aparência esticada e artificial. No entanto, as técnicas modernas se concentram em abordagens mais profundas, com reposicionamento da camada muscular, e poupando um pouco a pele. Além disso, os cirurgiões também se concentram na restauração dos volumes faciais, em vez de simplesmente esticar a pele”, destaca o Dr. Jair Maciel. Essa é uma cirurgia indicada para casos mais limitados, mais iniciais, segundo o médico. “O Deep Plane Endoscópico pode beneficiar pacientes no fim dos 40, início dos 50 anos, que apresentam uma leve queda do rosto”, comenta o médico.
A BAPS destaca que o facelift é uma cirurgia realizada para reverter os sinais do envelhecimento da face, visando amenizar rugas, sulcos faciais e flacidez, o que confere um aspecto mais jovem e descansado ao rosto. “O procedimento pode englobar tanto o rosto inteiro quanto uma área especifica que gere maior desconforto para o paciente”, destaca o cirurgião plástico, que ainda acrescenta que, para o tratamento complementar do pescoço pode haver ou não a necessidade de cicatrizes e cortes atrás da orelha. “É importante lembrar que o procedimento realiza uma dissecção de plano profundo, um verdadeiro deep plane por endoscopia, não é só uma dissecção por baixo da pele. Há a liberação dos ligamentos faciais em planos profundos, reposicionando camadas de gordura e músculo”, reforça o Dr. Jair Maciel.
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FOTO: Adobe Stock