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Samy Dana revela o impacto da inteligência artificial na economia e nos negócios

Professor de Economia da Escola de Administração da Fundação Getúlio Vargas e comentarista da rádio Jovem Pan, além de autor de best sellers como “Faça as pazes com suas finanças”, Samy Dama é hoje um dos mais requisitados consultores financeiros e empresariais do país, além de palestrante e comandante de super workshops. E, claro, sempre atualizadíssimo na área, aderiu de forma brilhante à paixão universal do momento: a Inteligência Artificial – ciência mágica que mudou o mundo, que ele explica aqui para quem só ouviu falar!

Como você definiria IA para quem só ouviu falar? 

A Inteligência Artificial, em termos simples, refere-se à capacidade de máquinas e sistemas de realizar tarefas que normalmente exigiriam inteligência humana – como aprendizado, resolução de problemas e até mesmo interpretação de linguagem natural. Em outras palavras, a IA tenta simular processos cognitivos humanos através de algoritmos e dados.

 A IA tem um pai? Um mentor? 

A IA é resultado do trabalho de diversos pesquisadores ao longo de décadas. Seus “pais” são muitos, mas nomes como Alan Turing, que propôs a famosa “Máquina de Turing”, e John McCarthy, que cunhou o termo “inteligência artificial” nos anos 1950, são fundamentais. No entanto, a IA evoluiu através de diferentes áreas de estudo, como estatística, computação e neurociência, com contribuições contínuas de uma comunidade global. 

Como você a descobriu? Qual foi sua primeira impressão? 

Minha descoberta da IA foi gradual, ao longo da minha jornada acadêmica e profissional. Como especialista em métodos numéricos e modelagem estatística, fui naturalmente atraído pela potencialidade da IA em trabalhar com grandes volumes de dados, aplicando algoritmos para otimizar processos. Minha primeira impressão foi a de que a IA tem um poder transformador enorme, especialmente porque eu trabalhava à época com modelos preditivos. 

A IA está redefinindo processos de negócios e permitindo uma gestão mais ágil e eficiente? Como aderir a ela do zero? 

Sem dúvida, a IA tem revolucionado o modo como as empresas operam. Ela automatiza tarefas repetitivas, otimiza a alocação de recursos e fornece insights em tempo real, tornando os processos de negócios mais ágeis e eficientes. Para adotar a IA do zero, o primeiro passo é investir em educação e treinamento para as equipes, identificar áreas de aplicação prática e começar com projetos-piloto que mostrem o valor da tecnologia em resultados tangíveis. 

FOTO: Divulgação

Como sua empresa, em sociedade com o Tuta Neto, da Jovem Pan, se valem da IA? 

A Sampi é uma plataforma de criação de conteúdo que integra IA para acelerar e otimizar a produção de materiais jornalísticos e de marketing. Com ferramentas como geradores de gráficos, redatores de notícias por IA e publicadores de mídias sociais, a Sampi permite que empresas e veículos de comunicação criem conteúdos de alta qualidade de forma rápida e eficiente. Essa abordagem não apenas reduz o tempo de produção, mas também amplia o alcance e a personalização das publicações, atendendo às demandas de uma audiência cada vez mais digital e exigente. 

O mundo será classificado em antes e depois da IA?

A integração da IA em diversos setores está promovendo transformações significativas, tornando processos mais eficientes, personalizados e escaláveis. Empresas como a Sampi e a FreshCodes exemplificam como a IA pode ser aplicada para inovar e agregar valor aos negócios. À medida que a tecnologia avança, é provável que o mundo seja cada vez mais classificado em períodos antes e depois da adoção generalizada da IA, refletindo mudanças profundas na forma como interagimos, trabalhamos e consumimos informações.

Como a IA pode auxiliar na tomada de decisões e na eficiência operacional?

A IA facilita a tomada de decisões ao fornecer dados em tempo real e realizar análises preditivas. Com isso, as empresas conseguem agir de forma mais assertiva, baseadas em dados, ao invés de intuições. Ela também aumenta a eficiência operacional ao automatizar tarefas repetitivas e liberar os recursos humanos para atividades mais estratégicas e criativas.

FOTO: Adobe Stock

Qual pode ser o impacto real da inteligência artificial na lucratividade e na produtividade empresarial?

O impacto da IA é profundo. Ela não apenas melhora a produtividade, eliminando ineficiências, mas também gera novas oportunidades de lucro, como novos modelos de negócio, produtos personalizados e soluções baseadas em dados. Empresas que adotam a IA de forma estratégica podem reduzir custos e aumentar sua competitividade no mercado global. 

E a adaptação dos profissionais para se capacitar e coexistir com a automação inteligente?

A adaptação dos profissionais é essencial. Isso exige uma mudança de mentalidade, com mais ênfase no aprendizado contínuo e no desenvolvimento de habilidades tecnológicas. Muitos setores precisarão de profissionais capazes de trabalhar em conjunto com a IA, aproveitando a tecnologia para aumentar a produtividade, mas sempre com a supervisão e julgamento humanos.

 Já se fala em desenvolvimento de equipes híbridas (humanos + IA) no mercado universal. Faz sentido?

Sim, faz total sentido. As equipes híbridas – combinando a inteligência humana com a capacidade de processamento da IA – são o futuro do trabalho. A IA pode lidar com tarefas de grande volume e análise, enquanto os humanos podem focar no pensamento criativo, empatia e tomada de decisões estratégicas, áreas onde a máquina ainda não pode substituir completamente.

Empresas podem usar IA para criar jornadas de compra mais eficazes e individualizadas para os clientes?

Com certeza. A IA permite a personalização em uma escala antes inimaginável, analisando dados do comportamento dos clientes para criar experiências mais personalizadas e direcionadas. Isso não só melhora a jornada do cliente, como também aumenta a conversão e a fidelização, pois os consumidores sentem que as ofertas atendem melhor às suas necessidades.

A reprodução de vozes pela Inteligência Artificial, que são muito mais do que imitação, mas a recriação de pessoas a partir do nada, não é assustadora?

É uma tecnologia impressionante, mas com ela vêm questões éticas e de privacidade importantes. A recriação de vozes e imagens por IA pode ser usada de forma positiva em diversas áreas, como no entretenimento ou em assistência, mas também abre espaço para golpes e outros crimes. Precisamos de regulamentações claras para garantir o uso responsável dessas tecnologias.

No mundo universitário, a IA não é um risco permanente de textos apócrifos?

Sim, esse é um dos grandes desafios. A IA pode gerar textos que parecem legítimos, mas são fabricados por algoritmos sem a devida originalidade ou revisão crítica. Por isso, instituições educacionais precisam adotar tecnologias de detecção de plágio e incentivar a educação ética para garantir que os alunos desenvolvam habilidades autênticas.

FOTO: Divulgação Jovem Pan

 Fale de sua sociedade com a Jovem Pan

A parceria entre a Jovem Pan e a Sampi representa um avanço significativo na integração de inteligência artificial na produção de conteúdo jornalístico. A Sampi acelera e otimiza a criação de notícias, oferecendo ferramentas como geradores de gráficos, redatores de notícias por IA e publicadores de mídias sociais. Essa colaboração permite à Jovem Pan produzir conteúdos de forma mais eficiente e personalizada, atendendo às demandas de uma audiência cada vez mais digital e exigente. Conseguimos na Sampi produzir boletins informativos e outros materiais jornalísticos de maneira mais ágil, mantendo a qualidade e a relevância das informações. 

Qual é o futuro da IA?

O futuro da IA é promissor e, ao mesmo tempo, desafiador. Com o avanço contínuo dos algoritmos e o aumento da capacidade computacional, veremos sistemas de IA mais inteligentes, capazes de tomar decisões mais autônomas e de colaborar de forma mais estreita com os seres hu manos. No entanto, o futuro também exige um debate ético contínuo sobre como usá-la de forma responsável e benéfica para todos.

Quando será mais inteligente e deixará de ser artificial?

A IA, em muitos aspectos, já está alcançando níveis impressionantes de inteligência, especialmente quando se trata de processamento de dados e execução de tarefas. No entanto, o que diferencia a inteligência humana da artificial é a complexidade emocional, ética e criativa. A IA poderá ser “inteligente” em muitos sentidos, mas a inteligência humana é multidimensional e permanece única.

FOTO: Daniel Cancini

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POR: Celso Arnaldo Araújo
FOTOS: Divulgação, Adobe Stock, Divulgação Jovem Pan e Daniel Cancini

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