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Um modelo de Chef

Rita Lobo

Em seu mais novo livro, Cozinha Prática, a cozinheira-apresentadora Rita Lobo reúne algumas receitas apresentadas no módulo #desgourmetiza de seu bem-sucedido programa no canal GNT.

Paulistana e mãe de duas crianças (Gabriel, de 12 anos, e Dora, de nove), Rita Lobo largou a carreira de modelo aos 19 anos para se jogar na cozinha e, 20 anos depois, é dos maiores sucessos de audiência da emissora, pilotando seu próprio fogão no Cozinha Prática, assim como em seu blog, o Panelinha, acessado por 500 mil pessoas mensalmente. O segredo? Uma pitada de simpatia, outra de beleza e muitas colheres de competência. “Aprender a cozinhar é como ler e escrever, todo mundo deveria saber. É uma ferramenta para uma vida mais saudável e mais saborosa. Mas isso não signifi ca que a pessoa precise cozinhar como chef. Pelo contrário. Para se virar bem entre as panelas no dia a dia, o ideal é saber o básico da nossa comida, o arroz, o feijão. Vamos cozinhar com menos pompa, servir com menos cerimônia e comer com mais prazer”, diz Rita.

“É um intensivão para quem quer aprender ou  rever os princípios básicos da cozinha”

Em parceria com a Editora Senac São Paulo, a chef acaba de lançar mais uma publicação (já são cerca de cinco), o Cozinha Prática, #desgourme-tiza. Nele, a chef reúne técnicas culinárias, truques de economia domés-tica, sugestões de utensílios indispensáveis e 60 receitas apresentadas na temporada de seu programa. Projeto que levou exatos nove meses para fi car pronto. “Até quem não sabe fritar ovo vai aprender a cozinhar! Quando a gente entende os porquês por trás de cada passo da receita, perde o medo de cozinhar e fi ca livre para preparar um jantar gostoso com o que tem na geladeira”, explica a chef. Uma das precursoras em comandar um programa de culinária na TV nos moldes modernos – tanto que é considerada por alguns como a “nova Palmirinha”, Rita segue firme e forte com estreias de novas temporadas a cada ano no canal pago. Sobre a “onda” de programas de gastronomia, ela rebate. “Não acho que seja uma onda. Em função da nossa história, no Brasil, até bem pouco tempo, cozinhar era coisa de mulher deso-cupada ou função da empregada doméstica – herança dos tempos da senzala. Por sorte, esses tempos estão chegando ao fim. Quem cozinha se alimenta melhor. A questão é que, nas últimas décadas, as pessoas não aprenderam a cozinhar. Por isso, agora estamos correndo atrás do tempo perdido: programas, livros, sites, cursos, vale tudo para aprender a cozinhar”.

Ler, aprender, comer

Assim como no programa, os capítulos do livro foram organizados por ingredientes: arroz, feijão, carne seca, frango, ervas frescas, banana, entre outros alimentos básicos da mesa brasileira. Além de todas as preparações apresentadas na TV – como arroz soltinho –, no livro há ainda receitas extras. Entre elas, a surpreendente mousse de chocolate e água, a clássica vaca atolada e o elegante suflê. Os utensílios indispensáveis, bem como truques na cozinha, não ficaram de fora. O livro explica, de forma didática, essas e outras práticas que facilitam a vida na cozinha “Quem sabe preparar a própria comida se alimenta melhor, em termos de sabor e, princi-palmente, de saúde”, diz. Intercalando as receitas, há também dicas valiosas no livro que, com certeza, ajudarão os leitores-chefs. “É um intensivão para quem quer aprender ou rever os princípios básicos da cozinha”, explica Rita. Entre os próximos projetos da chef, está um especial de Natal no site Panelinha. “O Natal no Panelinha vai ser um estouro! Até quem nunca fritou um ovo vai conseguir preparar a ceia de Natal”.

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