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A chef Helena Mil-Homens revela 5 dicas para dar um ‘up’ no cafézinho

FOTO: Adobe Stock

Passar um café é algo tão rotineiro que a maioria das pessoas não se preocupa com os detalhes do processo, apenas espera o aroma delicioso subir, avisando que está pronto. Entretanto, mudanças mínimas nesse ritual podem elevar (e muito!) a qualidade do seu cafezinho. A chef Helena Mil-Homens, da St. Chico, dá algumas dicas de como preparar um café mais saboroso, de forma rápida e que cabe no bolso. Um jeitos simples de dar mais carinho a um momento de pausa na rotina!

Temperatura da água

O café queima e dá outro gosto à extração dependendo da temperatura da água que usamos no processo. Helena explica que a “água com mais de 100 °C queima o pó, e quando está muito fria acaba não extraindo todos os aromas e sabores. A dica é deixar que a água fervida esfrie por uns 15 segundos antes de jogá-la no pó, o que fará com que esfrie 2 a 3 graus, para um café mais gostoso”.

Métodos de adoçar

Helena é direta: “se precisa de açúcar no café, é porque não está bom!”. Mas claro, como tomar café puro é um gosto adquirido com o tempo, uma opção mais simpática é variar nos métodos de adoçá-lo, mudando a experiência palatável como um todo. “Fora do Brasil, é comum usar xaropes e aromas, que também trazem um perfume ótimo”. Mel, Stevia e xarope de baunilha já são usados no lugar do açúcar para dar uma variada, e para os curiosos, vale abraçar o sabor brasileiro e jogar um pedacinho de rapadura.

Amargor

Todo alimento que entra em contato com o oxigênio passa pelo processo de oxidação, e no caso da moagem do café, quão mais fino o pó é, mais acelerado esse processo ocorre, o que leva à perda de vários óleos aromáticos e sabores do grão. O pó vendido no mercado é fininho, então, o ideal é colocar menos pó que o normal – tradicionalmente se recomenda usar 10 porções de água para 1 de café, ou seja, 10 g para 100 ml. Também vale investir em pós de moagem média.

Prensa Francesa

Essa máquina versátil é usada tanto no preparo de cafés quanto chás. O método de prensagem manual oferece uma bebida mais encorpada e com notas que deixam o sabor mais complexo, o que vale ser ressaltado pelo uso do grão com a moagem e torragem certa. “O uso de grãos que passaram por moagem média ou grossa deixa o sabor muito mais agradável! Para deixar o café ainda melhor, ajuda moer o grão na hora, para que o pó oxide menos. Um moedor eletrônico é um bom investimento para iniciantes”. Além da bebida em si, a prensa pode ser usada no preparo de leite cremoso ou na extração mais fácil de café gelado.

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O melhor para a cafeteira italiana

Na cafeteira italiana, não se pode alterar o preparo uma vez que está fechada, então é importante que as medidas e temperaturas estejam corretas. “Muita gente aperta o pó no recipiente, e isso pode amargar o café”, alerta Helena. “O melhor para a cafeteira italiana é que o pó seja soltinho e um pouquinho abaixo do limite. Enquanto ferve, é bom deixar a tampinha um pouquinho levantada, para ver como está indo. Ele só respinga pra fora se estiver aquecido demais”

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