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Sete dicas para um intercâmbio perfeito

Estudar fora do Brasil está entre os principais objetivos de muita gente. Essa experiência proporciona crescimento profissional, cultural e, claro, pessoal. Mas engana-se quem pensa que é só arrumar as malas e embarcar no primeiro avião para o destino onde se deseja passar um tempo. É preciso muito planejamento.

Por: Malu Bonetto

1. Tenha bem claro seu objetivo

O intercâmbio é bom para qualquer pessoa – afinal, não traz apenas aprendizado da língua, mas crescimento pessoal, cultural, conhecimento de outras nacionalidades. Fazer um intercâmbio agrega muito ao currículo – tanto que, segundo Alessandra Brandão, CEO da 2 Be Study, agência especializada em turismo educacional, grandes empresas já estão exigindo intercâmbio para contratar trainees. “O perfil de uma pessoa que faz intercâmbio é o de quem está aberto a desafios, e as empresas veem isso com bons olhos – mesmo porque, em um mundo globalizado, não vejo como um profissional pode se colocar numa posição de liderança ou inovação sem ter visto o mundo lá fora”, diz. O intercâmbio educacional é ideal para aprender inglês, fazer especialização de carreira ou começar outra, fazendo cursos tecnológicos ou bacharelados. Mais do que isso, o jovem intercambista está em busca de se descobrir pessoalmente e profissionalmente, e estar em um novo ambiente contribui para que ele descubra novas aptidões e desenvolva a capacidade de resolver problemas sozinho, além de adquirir maior senso de responsabilidade.

2. Calcule quanto tempo pretende se ausentar

Cada pessoa tem uma rotina e um perfil, por isso existem inúmeros cursos com diferentes durações. Mas o que Santuza Bicalho, diretora de produtos da Rede Experimento, agência de intercâmbio, tem percebido é uma tendência de o brasileiro conciliar férias com estudo. Para otimizar a ida ao exterior, é possível curtir o destino como turista e, depois, na semana seguinte, frequentar uma escola de idiomas, fazer novos amigos e, claro, aproveitar a vivência do idioma em museus, restaurantes, passeios e assim por diante. “Com a alta do dólar, otimizar a viagem ao exterior é um novo hábito entre os turistas, como forma de adaptar a viagem ao bolso, sem comprometer o orçamento”, comenta Santuza Bicalho.

O tempo da viagem também será um dos fatores que irá determinar seu destino. “Se a ideia é passar de duas a quatro semanas no exterior, indicamos países mais próximos, no Hemisfério Norte, Sul e Europa. Mas se a ideia é ficar mais tempo, a partir de 12 semanas, por exemplo, sugerimos avaliar opções de cursos na Austrália e na Nova Zelândia, já que estudantes internacionais nesses países têm a possibilidade de estudar e trabalhar, ajudando, assim, a diluir os custos do intercâmbio”, aconselha Santuza Bicalho.

3. Escolha bem seu destino

Apesar de a escolha do país do intercâmbio ser muito pessoal, é preciso levar em conta os objetivos, quanto tempo o viajante tem para ficar no exterior e quanto está disposto a investir nessa experiência. Atualmente, o destino mais procurado para fazer um intercâmbio com fins de estudo é o Canadá, seguido de Estados Unidos, Inglaterra, Austrália e Nova Zelândia. “O Canadá se destaca pela qualidade no ensino, há a desvalorização do dólar canadense frente ao dólar americano, economia receptiva à mão de obra estrangeira e facilidade na obtenção do visto”, resume Santuza Bicalho.

4. Opte pelo melhor curso 

Os cursos mais procurados continuam sendo os de idioma, seguido dos de high school e profissionalizantes – voltados para o público acima dos 30 anos. Mas antes de fazer a matrícula, veja se a instituição atende às suas expectativas, como aceitar apenas alunos acima de 30 anos e serem reconhecidas pela qualidade de ensino.

5. Determine onde vai morar

Essa é uma das principais dúvidas que rondam a cabeça dos intercambistas. Para facilitar essa adaptação, Alessandra Brandão, da 2 Be Study, aconselha morar próximo da escola onde o aluna irá estudar, pois assim a adaptação ao destino fica mais fácil. Escolhido o bairro, é hora de optar pelo tipo de moradia. Há as casas específicas para estudantes, com quartos compartilhados – mas vamos combinar que, para quem gosta de privacidade, esta não é a opção mais recomendada. É possível optar por casas de família também, mas elas costumam ser distantes do centro da cidade. E a opção mais atrativa para os adultos é alugar um apartamento ou casa pelo período em que vai morar fora – é a alternativa mais cara. “O ideal é chegar ao destino com a acomodação já reservada para as primeiras semanas, para evitar complicações, e então, estando lá, procurar um local mais conveniente e definitivo”, orienta
Alessandra Brandão.

6. Prepare-se financeiramente

Mesmo em momentos de instabilidade econômica, essa experiência no exterior é vista como um investimento na carreira e não um gasto. Mas antes de entrar às cegas em um intercâmbio, é essencial verificar a relação custo/ benefício do pacote que pretende fazer. Não adianta o curso caber no orçamento, se você não tiver verba para se manter na cidade escolhida. O segredo do intercâmbio é o planejamento. “Fechando com antecedência, além de aproveitar promoções, o planejamento. “Fechando com antecedência, além de aproveitar promoções, o viajante pode escolher agora ir pagando aos poucos, com parcelas durante o ano inteiro, e embarcar somente daqui a 12 ou mais meses”, diz Santuza Bicalho.

7. É hora de embarcar

Passaporte e visto na mão, é chegada a hora de viajar. Lembre-se também de ter sempre com você todos os telefones que irá precisar lá fora e fazer cópias dos seus documentos.

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