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Luxuoso hotel La Mamounia, em Marrakech, completa 100 anos e ganha espaços renovados

FOTO: Divulgação La Mamounia/Alan Keohane

O icônico hotel de Marrakech La Mamounia, que foi cenário do filme O Homem que Sabia Demais, de Alfred Hitchcock, acaba de celebrar 100 anos de história com uma festa que se estendeu por três dias e atraiu convidados do mundo todo.

Para marcar esse centenário, o hotel – que já recebeu hóspedes ilustres como Charles Chaplin e Francis Ford Coppola – passou por uma revitalização. “Todo o trabalho foi pensado em cada detalhe e o designer francês Patrik Jouin e o arquiteto canadense Sanjit Manku executaram com maestria. Foram necessários três meses e 300 artesãos para repensar estes lugares. Por isso, em vez de utilizar a palavra renovação, prefiro inovação, que é o que foi realizado nesses dias de intensos trabalhos que antecederam as comemorações. Temos, agora, um La Mamounia centenário, porém mais jovem e mais resistente do que nunca e sempre fiel à sua herança e charme seculares”, diz Pierre Jochem, diretor-geral do La Mamounia.

Lustre Centenário | FOTO: Divulgação La Mamounia/Alan Keohane

Nesse contexto, a dupla de profissionais se encarregou de revitalizar e redesenhar quatro espaços do hotel: a Recepção, as Alcovas, o Salão d’Honneur e a Galeria e Lounge Majorelle.  Em cada um desses locais Jouin e Manku imprimiram novas energias, criando ambientes elegantes e acolhedores para homenagear a tradição marroquina de hospitalidade e generosidade.

Para criar uma transição perfeita entre o ar livre e o interior da propriedade, a Recepção do hotel tem dois salões personalizados com curvas facetadas que acolhem os convidados, permitindo a eles mergulhar na cultura local por meio de obras de arte que retratam cenas da vida marroquina enquanto saboreiam chá de menta. Os balcões de recepção foram redesenhados para facilitar uma conexão suave e criar uma área mais espaçosa. Tudo sublinhado por uma interação sutil de luz que ilumina as paredes.

Já no lobby, considerado o coração pulsante do hotel e situado no cruzamento que conduz ao Salão d’Honneur e à Galeria Majorelle, os responsáveis pelas obras de renovação criaram um elemento extraordinário: o Lustre Centenário, carinhosamente conhecido como “Joia da Grande Dama”. Perfeitamente integrado ao teto piramidal, a obra é uma homenagem às artes e tradições marroquinas, bem como à feminilidade berbere. Inspirado nas joias tradicionais, conhecidas como “tamazight” e transmitidas de geração em geração, o lustre foi concebido como uma escultura luminosa. Como dois colares suspensos no espaço, faz uma alusão ao adorno berbere de forma ampliada, mas visualmente leve, permitindo ao olhar vislumbrar as perspectivas de outros espaços.

Bar Majorelle | FOTO: Divulgação La Mamounia

As Alcovas – espaços íntimos que evocam uma época em que os viajantes se reuniam nos oásis marroquinos para relaxar – possuem móveis inspirados nos grandes sofás encontrados no interior do país, conhecidos como “sedari”. Cada alcova conta uma história única por meio de um tema específico ilustrado por objetos e esculturas efotografias históricas.

Já o Salão d’Honneur, que, historicamente, serviu como entrada principal do hotel, foi transformado em um pequeno museu com um “Muro da Fama” – uma instalação que acolhe fotos de personalidades que frequentaram o La Mamounia ao longo de sua história. No ambiente, uma icônica estátua de um dromedário é exibida com destaque. Os tons de azul escolhidos lembram os mosaicos “Zellije”, encontrados nas paredes e escadas. E para revitalizar a Galeria e Lounge Majorelle, a dupla Jouin e Manku embarcaram em uma jornada de design. A harmonia entre a decoração e o mobiliário é conseguida com o uso de peças de design reminiscentes do art déco.

Alcovas | FOTO: Divulgação La Mamounia

La Mamounia
https://mamounia.com

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FOTOS: Divulgação La Mamounia/Alan Keohane (fachada do hotel) e Divulgação La Mamounia

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