Ao realizar um procedimento no automóvel, seja na parte mecânica ou com objetivo estético, é necessário antes de tudo conhecer o know-how da empresa, bem como as peças e materiais que serão utilizados. O envelopamento, por exemplo, é um procedimento estético, para deixar o veículo personalizado, de acordo com o perfil do proprietário. Pode ser um detalhe, como uma faixa esportiva, ou um kit-teto, feito nos automóveis esportivos e SUVs mais atuais, mas pode ainda ser a troca de cor para uma tonalidade que a montadora não oferta ao mercado e, no caso de PPF (transparente), por proteção patrimonial, mantendo o veículo original, preservando seu valor de mercado.
Go Where conversou com Maison Liander, proprietário da Second Skin, uma empresa com experiência de 11 anos neste nicho. O empresário nos explicou que há muitas companhias neste setor, entretanto, nem todas oferecem qualidade premium e elas tratam o envelopamento somente como mais um serviço dentre muitos relacionados no portfólio delas. “Indicamos que o serviço seja feito por empresas que só façam isso, pois o tipo de tratamento dado ao projeto é exclusivo e especializado, diferente de quando encontramos o envelopamento numa lista de 1000 coisas que uma loja faz, onde aquilo é ‘só mais um produto’. Costumamos fazer uma analogia: melhor investir seu dinheiro com uma corretora que vai te indicar os melhores fundos do que num banco onde o gerente te indica o produto que ele tem de bater meta”, ressalta Maison.
“A Second Skin oferece qualidade premium desde o atendimento, com orientação para que seu projeto utilize um produto e um serviço adequados às suas necessidades, matérias-primas corretas para o tipo de trabalho a ser executado e profissionais devidamente treinados, qualificados e certificados.”
Segundo Maison, existem atualmente alguns tipos de envelopamento disponíveis no mercado, sendo:
Entrada ou promocionais – normalmente com materiais nacionais e chineses, vida útil entre 4 meses a 2 anos (segundo o site dos fabricantes) e importadores (material metálico nacional, por exemplo, tem vida útil de 4 meses para capô e teto). “Esses materiais têm cola à base de água, e costumam soltar criando bolhas. Além de deixar uma textura de casca de laranja muito grande, o carro fica com aspecto de repintado em oficina barata”, explica o empresário.
Os produtos intermediários, em especial material automotivo alemão e belga, têm vida útil de 4 a 5 anos. Estes já apresentam cola de melhor qualidade, à base de solvente e texturizam muito menos, chegando mais próximos à tinta. Já os materiais premium, de melhor construção e performance, têm vida útil de até 8 anos, e um aspecto de tinta impressionante, como o vermelho metálico (idêntico ao material utilizado no automóvel Mercedes-Benz da foto).
FOTOS: Daniel Cancini
Além destes produtos de envelopamento, existem os transparentes de proteção de pintura, o “PPF” (paint protection film), que é um poliuretano regenerativo de alto brilho usado para preservar o valor do patrimônio em casos de veículos de valor agregado, afinal um carro que tem sua pintura original perde menos valor de mercado do que um veículo que já tenha sido repintado.
Maison Liander, proprietário da Second Skin | FOTO: Daniel Cancini
“Aqui na Second Skin usamos a partir do nível intermediário, porém nosso dia a dia está nos serviços com material premium”, enfatiza Maison. “Temos os serviços automotivos e náuticos, com a linha de envelopamento voltada para personalização (como um teto black piano ou uma troca de cor), proteção de pintura com PPF e uma linha de window film, para controle de calor em veículos e sacadas. Além disso, trabalhamos com linha de arquitetura, com envelopamento de móveis, paredes e diversos ambientes.
Second Skin
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