Ícone do site Go Where – Lifestyle e Gastronomia

Empresária fala sobre sucesso por trás de rede de cafeteria

Proprietária da rede Il Barista Cafés Especiais, Gelma Franco é a força por trás da marca, que tem 15 anos e acaba de inaugurar sua 7ª unidade.

Por: Mariana Santos

A história da mineira Gelma Franco com o grão começou em 2002, quando entrou em uma cafeteria de Bruxelas para se aquecer e o homem que a atendeu quis saber que tipo de café gostaria de tomar. “Isso já foi uma surpresa. Eu achava que café era tudo igual.” Irremediavelmente arrebatada pelos sabores, ela tomou três xícaras em menos de 40 minutos, sem adoçar, algo que já jamais havia feito antes. Ao final de uma inspiradora conversa com o atendente, quis saber a origem do café que provara por último. “Os grãos vieram do seu país. Aliás, o Brasil tem os melhores cafés do mundo”, revelou ele. “Se o Brasil tem os melhores grãos do mundo, onde estão?”, questionava-se Gelma, ao sair do local. Convencida de que havia encontrado uma paixão, mergulhou de cabeça nesse universo e resolveu lançar sua própria marca – com grãos vindos de diferentes locais do Brasil e do mundo – e abrir uma cafeteria. Em 2003, inaugurou o primeiro Il Barista, no Hotel Meliá, na Chácara Santo Antônio. No mesmo ano, promoveu – ao lado da Associação Brasileira de Café e Baristas, da qual foi diretora de marketing por seis anos – a primeira feira de cafés especiais do Brasil e o primeiro campeonato de baristas. “Promover cursos e campeonatos foi uma forma de fazer o setor crescer e mostrar para o mercado que os cafés especiais tinham potencial para explodir”, conta Gelma, que foi uma das precursoras do conceito de cafés especiais no Brasil. Hoje, comanda sete unidades do Il Barista Cafés Especiais – sendo uma no Rio de Janeiro –, além de administrar a Cafeteria do Museu do Café, em Santos.

4 atentados ao café

Existem muito mais do que quatro erros que cometemos ao preparar um bom café, mas Gelma Franco elegeu os mais graves

  1. Comprar o grão com data de torra acima de quinze dias.
    “Café tem que ser tomado fresco. O tempo de vida útil do café é de 15 dias após a torra. Depois disso, começa a perder qualidade.”
  2. Adquirir café pré-moído em supermercados.
    Embora seja mais prático, perde os aromas voláteis, o frescor, o corpo.
  3. Superaquecer a água.
    Ela deve estar entre 190 ºC e 205 ºC no momento de coar. Acima dessa temperatura, queima o café.
  4. Falta de cuidado ao armazenar. 
    Pode oxidar o café mais rápido. Se comprou moído, ao chegar em casa, guarde-o em um pote hermeticamente fechado e mantenha em local fresco, longe de materiais de limpeza. Se comprou em grãos, verifique se a embalagem tem uma válvula de respiro, que não deixa o café oxidar.
Sair da versão mobile