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A dama da construção

Derrubar e construir de novo. Esse é o lema e o ofício de Maria Helena Chrisostomo de Oliveira, ou simplesmente Bi, uma mulher que já nasceu arquiteta e transformou o hobby em profissão exercida há mais de 40 anos. Agora, alguns de seus belos projetos se transformaram em livro, uma obra que encanta pelas imagens, criatividade e ideias de renovação.
Por Lilian Pimentel

Renovação é a palavra de ordem para Bi Chrisostomo. Depois disso, seguemse outras, como sensibilidade, criatividade, talento e inteligência, tudo para transformar o velho em novo. Há mais de 40 anos, essa empresária e arquiteta se aventura numa empreitada para corajosos: a compra de casas antigas, de alto padrão, geralmente nos Jardins, que são demolidas para se erguer uma nova em seu lugar. “Odeio reforma, prefiro demolir e começar do zero. É mais fácil”, explica ela, que foi aluna de Renato Guttuso, em Roma, e de Clovis Graciano. Da experiência de artista e escultora, a arquitetura surgiu em sua vida de repente. “Desde que nasci, vivo nos Jardins. Meu pai tinha fazenda de café e morávamos numa casa na Avenida Brasil, que eu vivia decorando”, lembra Bi. Daí, até se tornar essa ávida construtora, ela passou por muitas experiências. Mesmo tendo nascido em berço de ouro, arregaçava as mangas e trabalhava em busca de sua independência financeira. Como pintora, foi brilhante; depois, seu espírito de empreendedora falou mais alto. Montou uma fábrica de balas de óleo de pinho, outra de laticínios, na cidade de Penápolis, em sociedade com seu irmão, e entrou em negócios relacionados ao mundo fashion: uma fábrica de sapatilhas e a Boutique Bi.

Construir para viver

Mas a vida lhe reservava planos que iam além. Há 40 anos, quando construiu sua primeira casa, ela descobriu que todo seu talento na pintura e o sucesso comercial poderiam caminhar juntos na área da construção. “As pessoas iam à minha casa e queriam comprá-la. Eu vendia e fazia outra para morar. Foi assim durante um tempo, até eu perceber que isso poderia virar negócio”, conta.
Desde que se iniciou nesse ramo, Bi já morou em 30 casas nos Jardins, sete delas no mesmo pedaço do bairro e outras três bem próximas. “Tenho prática com mudanças, mas agora cansei”, diz ela, que mora há dez anos na mesma residência – uma bela casa em tom de terracota, portão de ferro e jardins bem cuidados – junto

Veja a matéria completa na revista Go’Where nº91.

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