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Obras de arte expostas no Metrô de São Paulo serão restauradas

Foto: Divulgação/InfoArte (Obra Fiesta de Waldemar Zaidler/1986)

Quem passar pelas estações Sé, Anhangabaú e República do Metrô de São Paulo irá notar algo diferente: as obras de arte de Renina Katz e Waldemar Zaidler, expostas na Estação Sé, de Mário Fraga, na Estação Anhangabaú, e de Antônio Peticov, na Estação República, passarão por um processo de restauro – que começam amanhã, 25 de janeiro – e serão devolvidas à cidade de São Paulo.

Essa ação faz parte da quarta edição do projeto Conservação de Obras de Arte em Espaços Públicos, uma iniciativa da InfoArte, produtora cultural de Eduardo Lara, com patrocínio da Bombril.

“Além de preservar nosso rico patrimônio artístico, o projeto de conservação das obras de arte no Metrô é também uma iniciativa que visa reconectar as pessoas ao espaço público, proporcionando a sensação de pertencimento e estimulando a coletividade. Queremos que todos se sintam verdadeiramente donos desse valioso patrimônio público. Essa ação é um presente que oferecemos à São Paulo”, diz Eduardo Lara, diretor da Infoarte.

“A Bombril está presente em quase 100% dos lares brasileiros e é referência quando o assunto é limpeza. Não poderíamos ficar de fora de um projeto tão nobre, quanto o de conservar essas obras de arte, que são parte da nossa história”, conta Gustavo Amaral, diretor de marketing da Bombril.

Além de prolongar a vida destas obras de arte, o projeto chama a atenção para a existência da arte no dia a dia de pelo menos 4 milhões de pessoas que transitam pelo Metrô de São Paulo diariamente. Na quarta edição do projeto, serão restauradas as obras “Sem Título”, 1978 (um mural de 55 módulos de acrílica sobre concreto, medindo ao todo 33 metros de comprimento, produzido em 1978 pela ilustradora Renina Katz), “Fiesta”, 1986 (painel de 10 metros de largura no qual o pintor paulista Waldemar Zaidler retrata duas pessoas em um momento de celebração), “In Vitro”, 1999-2020 (instalação do artista plástico carioca Mário Fraga que reúne 42 vitrais e 18 espelhos coloridos) e “Momento Antropofágico com Oswald de Andrade”, 1990, do pintor e escultor paulista Antonio Peticov, painel de 16 metros que retrata o poeta e ensaísta Oswald de Andrade.

FOTO: Divulgação/Metrô de São Paulo (Obra Momento Antropofágico com Oswald de Andrade/1990, Antonio Peticov)

Essas obras de arte passarão por trabalhos como higienização, recuperação de superfícies e cores, retirada de manchas e polimento. Até julho, cada trabalho receberá cuidados específicos, feitos de acordo com o estado de preservação, e ao final do processo também será aplicada uma camada protetora, que prolonga o período de proteção, e facilita limpezas futuras.

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FOTOS Divulgação/InfoArte (Obra Fiesta de Waldemar Zaidler/1986) e Divulgação/Metrô de São Paulo (Obra Momento Antropofágico com Oswald de Andrade/1990, Antonio Peticov)

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