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Confira os tipos de lipoaspiração e os principais avanços dessa cirurgia

FOTO: Adobe Stock

Segundo dados da International Society of Plastic Surgery, a lipoaspiração figura como o procedimento cirúrgico mais realizado em todo o mundo. “A lipoaspiração consiste, basicamente, na coleta do excesso de gordura localizada através de uma cânula acoplada a um dispositivo de aspiração. A aspiração da gordura pode ser realizada em diversas regiões, como abdômen, dorso, braços e pernas”, explica o cirurgião plástico Luiz Carlos Carvalho, membro da Associação Brasileira de Cirurgia Plástica (BAPS). E, para aqueles que desejam realizar uma lipoaspiração, a boa notícia é que, graças aos saltos tecnológicos, a lipoaspiração não é mais aquele procedimento extremamente invasivo que muitos imaginam.

Um avanço significativo na lipoaspiração foi, por exemplo, na maneira como a gordura é manipulada. “Na lipoaspiração ultrassônica, por exemplo, é utilizado um dispositivo que emite ondas de vibração que emulsificam a gordura, mas preservam os tecidos próximos e diminuem a perda sanguínea”, destaca o Dr. Luiz Carlos Carvalho. O médico explica também que, hoje, existem várias técnicas e tecnologias combinadas, possibilitando a adoção de inúmeros protocolos. “Uma queixa que frequentemente acompanha a gordura localizada é a flacidez da pele. Então, uma das opções de tratamento é a realização de jato de plasma após o término da lipoaspiração. Esse aparelho promove a reorganização das fibras de colágeno através do aquecimento e resfriamento controlado dos tecidos”, acrescenta o cirurgião plástico.

As técnicas de lipoaspiração também oferecem novas possibilidades além da simples retirada da gordura localizada. Um grande destaque nesse sentido é o procedimento conhecido como Lipo HD (High Definition) ou Lipo LAD (Lipoaspiração de Alta definição), um avanço da técnica convencional baseada na sucção reforçada dos depósitos de gordura localizada que escondem a definição muscular.

A evolução mais recente da lipoaspiração é a técnica UGraft que, com ajuda da lipoenxertia na camada muscular, possibilita o aumento seletivo e customizado dos compartimentos musculares do abdômen, diminuindo a necessidade da lipoaspiração superficial e, consequentemente, as irregularidades, fibroses e alterações na pele. Além do abdômen, o procedimento também pode ser feito nos músculos deltoides (ombro), peitorais, bíceps e tríceps. “Com essa técnica, áreas musculares antes inacessíveis agora podem ter melhor definição.  E até mesmo os pacientes que não têm uma musculatura muito desenvolvida, agora, conseguem um resultado estético mais natural”, afirma o Dr. Luiz Carlos Carvalho. Vale destacar que a gordura do próprio paciente não é rejeitada quando aplicada em outra região do corpo, logo as suas aplicações são variadas.

Por mais que esses avanços tragam mais segurança e eficiência à lipoaspiração, ainda é fundamental que o procedimento seja realizado por um cirurgião plástico experiente e devidamente certificado para evitar complicações.

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FOTO: Adobe Stock

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