Percebendo uma brecha nas suas áreas de atuação dentro do mercado brasileiro, cinco marcas aproveitaram para investir e se tornaram referência em competitivos segmentos.
Por: Malu Bonetto
iFood: delivery em um click
O serviço é usado principalmente por mulheres das classes A, B e C, e 90% dos pedidos são via móbile, apenas 10% via desktop. “Com o iFood, o usuário tem o poder de escolha e comparação, informação em tempo real sobre os preços, promoções, consegue acompanhar todo o processo e tem facilidade de pagamento. O aplicativo também oferece uma espécie de curadoria na aba ‘descobrir’, onde é possível ver listas de restaurantes, separados por temas, permitindo a descoberta de novos sabores, comidas e restaurantes”, diz o diretor, revelando que a plataforma conta com cerca de 20 mil restaurantes cadastrados.
Sucesso absoluto, eles já registraram 50 mil usuários simultâneos, 300 buscas por segundo e 50 pedidos por segundo em horário de pico. “Somos o único player a prestar consultoria para o restaurante, de forma gratuita, de acordo com a análise dos nossos dados. Temos hoje na plataforma 4,5 milhões de usuários ativos, o que nos permite definir com precisão o comportamento e tendências de compra do usuário.”
No último balanço da empresa, divulgado em julho de 2017, eles contabilizaram 4 milhões de entregas por mês e um crescimento médio de 120% nos últimos dois anos. As perspectivas para 2018? As melhores possíveis! “O mercado de delivery on-line continua em crescimento. Conseguimos ver uma mudança no cenário da alimentação no Brasil, em que as pessoas estão pedindo mais comida em casa.”
Números do iFood:
R$ 171 milhões – Faturamento de 2016
4 milhões – De entregas por mês
120% – Crescimento nos últimos anos
Usaflex: conforto aos seus pés
Com mais de 100 lojas – todas franqueadas, 3.200 funcionários, 580 atendimentos/mês por loja, considerando apenas franquias – e faturamento previsto para R$ 335 milhões este ano, a empresa tem perspectiva de abrir mais 70 lojas em 2018 e aumentar o faturamento para R$ 400 milhões. Tamanha expansão será possível graças à venda, feita este ano, de 69% do controle de sua operação para a WSC Participações S.A., empresa controlada pela Private Equity Axxon Group em parceria com o co-investidor Sergio Bocayuva. Com a nova gestão, a Usafflex passa a ter Sergio Bocayuva como CEO, além de dois novos diretores – Marcelo Cavalheiro e Mafaldo Jr. –, ex-sócios do Axxon Group no Mundo Verde.
Números da Usaflex:
R$ 335 milhões – Faturamento previsto para 2017
R$ 400 milhões – Perspectiva de faturamento para 2018
R$ 250 mil – Investimento inicial mínimo para abrir uma franquia
Sodiê: doce perdição
A empresária Cleusa Maria da Silva, fundadora da Sodiê Doces, já trabalhou como boia-fria, cortadora de cana, empregada doméstica e na linha de produção de uma fábrica de alto-falantes. Foi justamente nesse último emprego que ela se deparou com o que iria mudar sua vida. A esposa do dono da empresa fazia bolos para vender e, quando teve um problema de saúde, pediu para a funcionária ajudá-la. Pronto, ela encontrava aí sua verdadeira vocação. Em novembro de 1997, Cleusa abriu a primeira Sodiê Doces em um imóvel de 20 m² em Salto, interior de São Paulo. Quatro anos depois, mudou para um espaço de 80 m2. Hoje, são 297 lojas (contando as próprias e as franqueadas) espalhadas por 13 estados brasileiros e uma média de 950 mil clientes por mês, em busca de um dos 90 sabores de bolos, docinhos, tortas, café, sucos, salgados da marca Sodiê e a linha Zero Açúcar.
Números da Sodiê:
R$ 250 milhões – Faturamento estimado para 2017
950 mil – Clientes atendidos por mês na rede
R$ 450 mil – Investimento total para abrir uma franquia
Daiso Japan: paraíso das bugigangas
Números da Daiso:
R$ 200 milhões – Faturamento estimado para 2017 no Brasil
5 mil – Lojas espalhadas pelo mundo
400 mil – Funcionários no Brasil